julgamento simbólico
Juízes exilados da Venezuela apontam ligação de Maduro com Odebrecht
Os juristas, que fugiram do país no ano passado, iniciaram, em caráter simbólico, um julgamento onde pedem uma ordem de prisão contra o ditador venezuelano
Reprodução da Internet

Por: Estadão Conteúdo
Um grupo de juízes exilados decidiu processar o presidente da Venezuela Nicolás Maduro por corrupção e lavagem de dinheiro depois do estudo de provas que vinculam o líder venezuelano à Odebrecht.
O grupo é composto por juristas que, no ano passado, fugiram do país depois que o Congresso, de maioria opositora, os nomeou ao Tribunal Supremo da Venezuela. Maduro os acusou de traição e disse que eles poderiam ser presos caso voltassem ao país.
Os juízes se reuniram nesta segunda-feira (9) no Congresso de Bogotá para iniciar, em caráter simbólico, um julgamento onde pedem uma ordem de prisão contra o ditador venezuelano. "Estamos cumprindo com nossa Constituição e nossa lei", disse Miguel Angel Martín, o presidente do tribunal no exílio, depois que os juízes apresentaram seus argumentos para prosseguir com o julgamento. "Em Caracas, há um tribunal de fato e aqui, há um tribunal legítimo."
As decisões do tribunal no exílio não têm nenhum efeito na Venezuela, onde o Tribunal Suprema de Justiça ainda comanda o Judiciário. A corte é dominada por aliados políticos de Maduro desde 2015. No entanto, aqueles que apoiam os juízes exilados asseguram que os atos simbólicos ajudam a aumentar a conscientização sobre os supostos crimes cometidos por Maduro e seu governo.
Com informações da Associated Press.
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